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Com bombas, copos, e nervos à flor da pele, Cruzeiro e Atlético empatam em jogo tenso pelo Mineiro



Hulk foi o herói do Galo em evitar mais uma derrota para a Raposa, mas não evitou a quebra do tabu. Foto: Pedro Souza / Atlético.

HUGO ROCHA

de Ribeirão Preto


Dez meses depois do último encontro, pela decisão do título estadual, Cruzeiro e Atlético Mineiro duelaram pela 5ª rodada do Campeonato Mineiro no Independência, em Belo Horizonte, nesta segunda-feira (13) com missões distintas a seguir no torneio, e o confronto teve suas emoções transmitidas pela equipe do Dimensão Esportiva.


A Raposa entrava em campo com a responsabilidade de se recuperar e subir de posições no grupo C vencendo seu maior rival. Enquanto o Galo, que detém a melhor campanha do estadual junto do América, além de buscar manter os 100% de aproveitamento conquistados nos 4 jogos anteriores com vitória, visava quebrar um tabu de seis anos sem vencer o clássico como visitante e seguir firme na liderança do grupo A. Num confronto marcado por reclamações da arbitragem, bombas e copos voando em campo e a polícia sendo acionada para evitar confusão entre os jogadores com ânimos exaltados, o empate em 1 a 1 gerou “satisfação” para o Atlético e aumentou o alerta no Cruzeiro, que corre sério risco de ficar fora das semifinais.


O primeiro tempo iniciou com a partida já sendo paralisada pelo juiz Paulo César Zanovelli antes dos dez minutos de bola rolando, as torcidas jogaram copos e garrafas de água sobre o campo e já deram uma prévia do quanto o árbitro FIFA seria um dos protagonistas do clássico que um lado contabiliza ter disputado 499 partidas, enquanto o lado alvinegro contabiliza 517 até esse jogo que se realizou hoje.


Ambas equipes tiveram seus momentos de altos e baixos ao longo do primeiro tempo, e oscilaram entre atacar e se defender de tomar o primeiro gol. Pelo lado cruzeirense, aos 20 minutos, Bruno Rodrigues registra o primeiro impedimento do jogo ao lançar para Gilberto, e a equipe de Paulo Pezzolano consegue anular o artilheiro do campeonato, Hulk, que deixa o campo reclamando da arbitragem da partida e leva um cartão amarelo ao final da primeira etapa.


Em seus momentos de subida ao ataque, o Galo também não consegue tirar o primeiro zero do placar apesar de tentativas do meio-campista Patrick, e tem um gol anulado aos 33 minutos, num lance de Paulinho com assistência de Hulk, que consegue dar um passe para seu companheiro de ataque apesar de ser bem marcado por Reynaldo. Em seguida, o lateral-direito celeste, Wesley Gasolina, ao tentar travar um chute do goleiro Everson dentro da área, se choca com o arqueiro atleticano, e termina substituído pelo volante Walisson. As equipes terminam a primeira etapa deixando o gramado em pura sintonia ao reclamar da arbitragem da partida.


Na etapa complementar, o time de Eduardo Coudet sai atacando primeiro, e as faltas e impedimentos prevalecem, novamente com Gilberto sendo impugnado de continuar o ataque cruzeirense aos 06 minutos após receber passe de Nikão, que no minuto seguinte também é constatado em impedimento ao adentrar na área do Galo. Aos 09, novamente o Atlético tem um gol anulado, dessa vez em um lance de Patrick dando assistência para Edenílson balançar a rede azul e ser identificado em irregularidade no contra-ataque atleticano. Em falta batida aos 14, Hulk manda a bola na barreira e o Atlético ganha escanteio.


Enfim, aos quinze minutos, após novas reclamações dos jogadores, o zagueiro Eduardo Brock levar um amarelo, e mais copos serem retirados de campo, o Cruzeiro abre o placar com Bruno Rodrigues, recebendo de Wesley após uma disputa com Pedrinho pela direita, o gol é contestado pela equipe atleticana, que alega a existência de outra bola em campo no momento do lance. Após o gol cruzeirense, a partida mais uma vez é paralisada, agora, registrando uma bomba soltada perto da meta do goleiro Rafael Cabral, o juiz conversa com os policiais e retoma o clássico pouco tempo depois.


Na metade do segundo tempo, o comandante atleticano faz uma substituição tripla visando empatar e virar o jogo, Paulinho dá lugar a Vargas no ataque, Otávio entra no lugar de Allan e Mariano é substituído por Igor Gomes. No Cruzeiro, Ramiro entra no lugar de Neto Moura com o intuito de segurar o resultado até então favorável ao time. As polêmicas seguiram rodeando o clássico, agora com as comissões técnicas se estranhando, e com mais uma bomba estourada em campo, agora próxima à área técnica celeste.


E nesse meio tempo, após grande pressão atleticana no ataque, Hulk empata a partida aos 35 minutos, de falta, sem chances para o goleiro Rafael Cabral, anotando o seu sexto gol no Mineiro. Novas substituições são realizadas por Pezzolano e Coudet ao decorrer do confronto em busca da vitória, e a tensão aumenta dentro de campo, 9 minutos de acréscimo são dados para compensar as paradas do jogo e subir ainda mais o tom do confronto entre os gigantes de Minas.


Com nervos à flor da pele, bombas e tênis arremessados, lances polêmicos, o clássico mineiro teve tudo que se espera de um grande jogo. O empate acabou prevalecendo no placar, e o Cruzeiro, apesar de aplaudido por sua torcida ao final da partida e manter o tabu como dono da casa em clássicos, soma apenas 5 pontos, e enfrenta o Villa Nova no próximo sábado (18), às 19h, no Castor Cifuentes, em Nova Lima, com a missão de se encontrar no estadual antes que caía na 1ª fase. O Atlético, com o empate, perde seus 100% de aproveitamento, mas mantém-se como líder de seu grupo com 13 pontos, e joga também no próximo sábado (18), mandando o confronto diante da Patrocinense, às 16h30 no Independência.

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